sábado, 30 de novembro de 2024

Branca de Neve e os sete anões


 

Branca de Neve e os sete anões

 

Se ela acontecesse em nosso século a história seria muito diferente.

Com o derretimento das geleiras e o sol inclemente seria uma loira morena, algo maravilhoso.

Mais gordinha, seria apaixonada por fastfood e chocolates.

Faria ginástica regularmente. Assim chamou a atenção e ciúmes de sua madastra, mulher ambiciosa casada com o pai da Branca, milionário e fazendeiro na Califórnia.

Ela se assustou com a megera e fugiu. Embrenhou-se na cidade grande e foi morar nas ruas, até que um time de futebol de anões a adotou.

Cuidava deles, era uma faxineira excelente.

Mas resolvendo sair de casa, ou melhor do apartamento luxuoso dos anões, que além de serem profissionais em rúgbi, tinham uma mina de diamantes cuja exploração era feita por uma multinacional árabe. Aquela que agora dá joias especiais para visitantes ilustres.

Não se casaram.

A Branca foi localizada pela megera que lhe deu uma injeção camuflada por um agente da KGB, que a derrubou logo que voltou para casa, apartamento.

Os anõezinhos ficaram assustados. E agora?

Deixaram-na deitada em uma cama e ela passou a ser atendida pelos melhores médicos. Até engordou um pouco.

Isso acontece até que um psiquiatra famoso a analisou e assim recomendou levar-lhe um garotão boa pinta, que, vendo-a se apaixonou.

Deu-se lhe um beijo profundo e, milagre, ela acordou.

Assustada, afinal quem tinha trocado a roupa dela?

Onde estava o celular?

Etc.

Mas a apaixonou falou mais alto.

Assim ela casou em cartório com o jovem, passou a ser meio hippie e se meteu em política...

Hoje, deputada por um partido independe goza da madrasta.

Ela, em seu PC só aumenta os rancores.

É fanática pelo Trump e diz que ainda se vingará.

E os anões, ricaços, engordara.

Soltaram a franga e agora vivem felizes entre si.

 

João Carlos Cascaes

30.11.2024

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