Branca de
Neve e os sete anões
Se ela acontecesse
em nosso século a história seria muito diferente.
Com o
derretimento das geleiras e o sol inclemente seria uma loira morena, algo
maravilhoso.
Mais gordinha,
seria apaixonada por fastfood e chocolates.
Faria
ginástica regularmente. Assim chamou a atenção e ciúmes de sua madastra, mulher
ambiciosa casada com o pai da Branca, milionário e fazendeiro na Califórnia.
Ela se
assustou com a megera e fugiu. Embrenhou-se na cidade grande e foi morar nas
ruas, até que um time de futebol de anões a adotou.
Cuidava deles,
era uma faxineira excelente.
Mas resolvendo
sair de casa, ou melhor do apartamento luxuoso dos anões, que além de serem profissionais
em rúgbi, tinham uma mina de diamantes cuja exploração era feita por uma
multinacional árabe. Aquela que agora dá joias especiais para visitantes ilustres.
Não se
casaram.
A Branca foi
localizada pela megera que lhe deu uma injeção camuflada por um agente da KGB,
que a derrubou logo que voltou para casa, apartamento.
Os anõezinhos
ficaram assustados. E agora?
Deixaram-na
deitada em uma cama e ela passou a ser atendida pelos melhores médicos. Até engordou
um pouco.
Isso acontece
até que um psiquiatra famoso a analisou e assim recomendou levar-lhe um garotão
boa pinta, que, vendo-a se apaixonou.
Deu-se lhe
um beijo profundo e, milagre, ela acordou.
Assustada,
afinal quem tinha trocado a roupa dela?
Onde estava
o celular?
Etc.
Mas a apaixonou
falou mais alto.
Assim ela
casou em cartório com o jovem, passou a ser meio hippie e se meteu em política...
Hoje, deputada
por um partido independe goza da madrasta.
Ela, em seu
PC só aumenta os rancores.
É fanática
pelo Trump e diz que ainda se vingará.
E os anões,
ricaços, engordara.
Soltaram a
franga e agora vivem felizes entre si.
João Carlos
Cascaes
30.11.2024